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BOLETIM MÉDICO CULTURAL FUGESP – N°6

 

OSWALDO CRUZ

Oswaldo Cruz

Oswaldo Cruz, médico cientista brasileiro, foi o grande herói médico que combateu as epidemias que ocorreram no Rio de Janeiro, São Paulo e Santos no final do século XIX e início do século XX. Nasceu em São Paulo, em São Luiz do Paraitinga em 5/08/1872 e faleceu no Rio de Janeiro a 11/02/1917. Formou-se em medicina no Rio de Janeiro e trabalhou no Instituto Pasteur em Paris, sendo orientado por Emílio Roux. Encontrou no Rio três epidemias que devastavam a população: a febre amarela, a peste e a varíola. Foi indicado pelo conselheiro Rodrigues Alves para combater a febre amarela. Oswaldo Cruz vencendo dificuldades e oposições exterminou o transmissor da febre amarela, mosquito do gênero Aedes (Aedes aegypti). Convenceu-se de que esse era o transmissor como já se havia suspeitado por outros pesquisadores. Teve oposições e dificuldades humanas: não desistiu, não retrocedeu, salvou o Rio de Janeiro. Sobre Oswaldo Cruz muito se escreveu devendo-se destacar os escritos e a saudação de Rui Barbosa em 1917 e em São Paulo, em 1954 por Flamínio Fávero. Oswaldo Cruz brilha entre o a maiores médicos sanitaristas do Brasil e do Mundo.

 

Instituto Manguinhos

Oswaldo Cruz foi o primeiro diretor e praticamente criador do Instituto Manguinhos, atual Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ). Levou para o instituto os avanços técnicos e científicos da época que soube adquirir no Instituto Pasteur de Paris, ponto avançado de estudos científicos de então. Para se ter uma idéia da catástrofe vencida, em 1895 aportou no Rio de Janeiro um navio italiano (Lombardia) que trazia 340 homens a bordo, dos quais faleceram 234 de febre amarela. Em 1908, após a ação médica de Oswaldo Cruz, o presidente americano Teodoro Roosevelt indagou ao próprio Oswaldo Cruz, a quem fora apresentado por Joaquim Nabuco, se os navios americanos poderiam aportar no Rio, recebendo a resposta sim, segura de Oswaldo Cruz. A 12 de janeiro de 1908 aportou na Guanabara nave americana com 18.000 homens. Nenhum caso de febre amarela!



Aedes aegypti
(Apud S. Pessoa, 1952.
Arquivo FUGESP)

Na figura ao lado, o desenho do Aedes aegypti é o mesmo transmissor da dengue, que atualmente assola o Rio de Janeiro. Ambas as moléstias são ocasionadas por vírus, mas apresentam quadro clínico diferente. O Aedes aegypti é também denominado Stegomia. O combate ao mosquito e as medidas sanitárias adequadas, são os recursos básicos de saneamento de ambas as moléstias.

 

 

Boletins:


• Boletim 01 - TÓPICOS SOBRE OBESIDADE
• Boletim 02 - A BACTÉRIA DO ESTÔMAGO
• Boletim 03 - TÓPICOS SOBRE ESTRESSE OXIDATIVO
• Boletim 04 - DUAS PALAVRAS SOBRE A DOENÇA DE CHAGAS
• Boletim 05 - ESQUISTOSSOMOSE
• Boletim 06 - OSWALDO CRUZ
• Boletim 07 - MÉDICOS FILHOS DE JAPONESES DA CASA DE ARNALDO – HOMENAGEM FUGESP
• Boletim 08 - MALEFÍCIOS DO ÁLCOOL
• Boletim 09 - DIA DO MÉDICO – 18/10/2008
• Boletim 10 - MALEFÍCIOS DO TABAGISMO
• Boletim 11 - DIA DO MÉDICO 18/10/2009

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