RELATIVO AO PROGRAMA APRESENTADO EM 11/12/2006 NA TV CULTURA (O PAPEL DOS JOVENS NO COMBATE ÀS DROGAS)
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Prof. Arthur Guerra |
Prof. AA Laudanna |
Dra. Esther Laudanna |
O papel dos jovens no combate às drogas
O Prof. Laudanna deu essa denominação a esta apresentação na TV, o papel dos jovens no combate às drogas, porque considera que a ação do próprio jovem nesse combate é decisiva e fundamental. O moço que conseguiu não entrar na droga ou sair dela, tem uma enorme importância para os demais jovens, pois chegou a entender o desastre que é ser destruído pela droga, com decadência moral, de saúde, mental, com um pé na criminalidade, na violência e na própria morte. A sociedade sadia, o próprio país, o futuro da própria humanidade está na mão dos jovens. O jovem é o futuro. É preciso ensinar os moços, é preciso ensinar as crianças, mesmo as de nível primário, como se ensina “ciências” nos primeiros anos de escola. A criança aprende. A criança é muito inteligente. Ensinar o que? – Ensinar que a droga é doença social que leva à morte, a doenças e ao crime. O exemplo dos pais, dos professores das escolas, das igrejas é fundamental. O Prof. Arthur Guerra reforçou fortemente a importância do exemplo dizendo: o exemplo não é a melhor forma de ensinar: é a única. A propósito das drogas mais comumente usadas na atualidade, disse o Prof. Laudanna que são: o álcool, a maconha, a cocaína, o crack e as drogas sintéticas tipo ecstasy.
O começo, a overdose e a morte
O Prof. Arthur Guerra disse que o número de jovens, e cada vez mais jovens, que se iniciam nas drogas é impressionante. Faltam-nos dados numéricos precisos, disse o Dr. Guerra, mas o alastramento dessa doença é evidente. E o pior é que tudo está acontecendo como se fosse normal, banalizado, muito perigosamente. O moço pensa que quer apenas experimentar e que não será subjugado pela droga. A droga traz prazer o que facilita a sua adesão à mesma, principalmente entre aqueles que apresentam prejuízo da personalidade, imaturidade, necessidade de auto-afirmação e sujeição a exemplos infelizes. A Dra. Esther Laudanna, pediatra e nutróloga, explicou que predisposição não é destino, devendo-se atuar para que a predisposição não leve à doença. Assim como há pessoas predispostas ao diabetes, à obesidade, à hipertensão e outros males, há pessoas predispostas à depressão, esquizofrenia e outras doenças da mente. Estes indivíduos mais facilmente caem nas drogas e desenvolvem doenças mentais, estritamente ligadas às drogas. É comum que o jovem dê pouca importância à maconha, que é altamente perigosa, quer em si mesma, quer como caminho para outras drogas. A overdose ou excesso de dose é atingida sem o moço perceber, comentou o Dr. Arthur Guerra, frisando bem que 15% dos que atingem a overdose morrem. Se o indivíduo estiver em coma por droga, deve ser levado imediatamente ao pronto socorro, pois, sem recursos, morrerá mesmo. Assinalou ainda que as meninas têm aderido à droga com muita freqüência, até mesmo antes dos meninos, sendo curioso, de certa forma cruel, que essas moças sejam afastadas, postas de lado inclusive pelos meninos.
O que deve ser feito
A Dra. Esther comentou que a mulher grávida e sujeita a drogas, prejudica o feto e o recém nascido, a tal ponto que um bebê pode nascer dependente ou até convulsionar após o parto, em síndrome de abstinência logo ao nascer. Quanto ao que fazer, além do renovado apelo aos pais, escolas, professores e igrejas, o Dr. Arthur Guerra apontou como fontes de proteção, o Centro de Atenção Psico-social, da rede pública, Narcóticos anônimos (NA), Alcoólicos anônimos (AA) e o Centro de Estudos sobre Álcool e Drogas (GREA – www.grea.org.br - fone: 3069-6960). O Prof. Laudanna encerrando apelou a todos os que possam ajudar os jovens e não castigá-los, que não se esqueçam de favorecer a conscientização dos reais valores humanos tais como a honra, a integridade, a lealdade e o caráter, sem o que desmoronam a família e a cidadania. Só os moços vencerão as drogas disse. A Dra. Esther comunicou o site da FUGESP para saber mais: www.fugesp.org.br
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