A Marcha da Maconha
O jornal Estado de S.Paulo anunciou, a 16/o6/2011, a aprovação, pelo Supremo Tribunal Federal, da marcha ou marchas da maconha, preservando o espírito da liberdade de expressão, valor imanente à democracia. Além do referido anúncio, apresenta artigo complementar que encarece a importância de se ampliar o debate sobre o assunto, apresentado, este último, por Felipe Frazão e Márcio Pinho.
Cuidado com o andor.
A maconha é droga ilícita, sabidamente tóxica, causando estados de euforia, de excitação confusional e de alucinações. Pode precipitar doenças mentais, sobretudo entre os predispostos geneticamente. Arrasta a vítima para outras drogas. Causa danos físicos e mentais, podendo ocasionar a morte. É elo entre os agentes químicos de grandes males sociais.
O assunto é primariamente médico e as publicações de pesquisa médica a respeito são numerosas e atuais, atualíssimas.
É pena que cada vez menos se ouve a palavra do médico, pois o cerne do assunto é médico, melhor dizendo, médico legal.
Que vácuo deixaram Oscar Freire, Afrânio Peixoto, Flamínio Fávero, Almeida Junior e Hilário Veiga de Carvalho, entre outros.
Merece aplausos, na área jornalística, o ilustre professor Carlos Alberto De Franco, também redator do Estado. Combate as drogas sobre alicerces sólidos.
A referida marcha, cujas características ainda não conhecemos, seria de significado se vier a ser “contra a maconha”. Não se fazem marchas a favor de doenças, principalmente de doenças médico-sociais.
A difusão didática, naturalmente dialogável, para os moços e até crianças, do mesmo modo como se ensinam bases de doenças e de ciências a eles mesmos. Deve-se ensinar crianças, adolecentes e adultos os terríveis males que a maconha ocasiona, com repercussão social, inclusive relacionada à violência e ao crime, quando se associa a outras drogas, o que é frequente.
Trataremos deste assunto também no espaço restrito a médicos deste mesmo site.