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ENDOSCOPIA EM AÇÃO
Dr.
Shinichi Ishioka
Chefe do Serviço de Endoscopia
do Hospital das Clínicas da FMUSP
A
constatação de que o número de
pessoas com carcinoma gástrico vem diminuindo
a cada ano é uma realidade em nosso meio nesta
última década. Este fato é verificado
no dia a dia daqueles que se dedicam ao método
endoscópico, porém ainda carece e comprovação
estatística e epidemiológica.
Apesar
de se tratar de uma verificação empírica,
não deixa de ter sua importância e tornar-se
motivo de alívio para os que enfrentam esta
afecção grave. Por outro lado, é
justamente neste clima de certa descontração
que se deve alertar os endoscopistas para que não
se descuidem e se esqueçam ou deixem de detectar
o câncer gástrico na sua forma avançada
e sobretudo incipiente.
Como
a doença, somente é curável quando
tratada na sua fase precoce e o exame endoscópico
ainda é o único método de diagnóstico
em nossa prática, continua sendo responsabilidade
exclusiva do endoscopista.
Neste
sentido é válido lembrar-se de que o
diagnóstico precoce é fundamental e
é preciso estar atento aos aspectos característicos
das lesões elevadas ou deprimidas da classificação
da escola japonesa, levando em conta as formas peculiares
da lesão precoce.
| Esquema
de aspecto endoscópico de lesão
ulcerada maligna (câncer) |
1-
pregas em fusão e de interrupção
abrupta
2- prega em ponta de "lápis"
3- prega em baqueta de tambor
4- prega em "lápis" |
5-
idem
6- idem
7 e 8- pregas em fusão
9- pregas esmaecidas |
| A
área central pontilhada é o local
de apreensão das biópsias |
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