Vitamina D Farmacologia básica – A vitamina D compreende as vitaminas D2 e D3 sendo a forma ativa essencialmente representada pelo 25-hidroxicolicalciferol (25-OHD3). O Fígado, o rim e a pele participam do metabolismo da vitamina D. O ergosterol é pró-vitamina D2 (calciferol) e está presente em fungos e leveduras. Na pele existe uma pró-vitamina D que é o 7-dehidrocolesterol que por ação dos raios ultravioleta do sol transforma-se em vitamina D3. No rim o 25-OHD3 ativa-se para 1,25 hidroxicalciferol. A vitamina D atua na absorção intestinal do cálcio, na fixação e dinâmica do cálcio ósseo e no próprio metabolismo do cálcio, de elevadíssima importância para o corpo humano. A carência máxima da vitamina D ocasiona o raquitismo. É utilizado por via oral. Dosagem – As necessidades de vitamina D estão compreendidas entre 200 e 600UI (Unidades Internacionais), dependendo da fase etária e evolutiva da pessoa, desde o lactente ao idoso, compreendo a gravidez. Indicações – Como anti-raquitismo, indispensável ao crescimento, à calcificação óssea, entre outras necessidades básicas do corpo humano. Contra Indicações, efeitos colaterais e interação medicamentosa – A vitamina D utilizada em excesso pode ocasionar quadro tóxico de hipervitaminose D. Clinicamente apresenta-se por fraqueza, fadiga, lassidão, dores de cabeça, náuseas, vômitos e diarréias. A hipercalcemia que é decorrente do excesso de vitamina D manifesta-se por poliúria e polidipsia. Pode haver deposição de cálcio em diversos tecidos, particularmente nos rins, com nefrocalcinose e formação de cálculos renais. Denominação genérica – Vitamina D2, D3, calciferol e ergosterol. Comercialização exemplificada – Aderogil (Sanofi-Aventis), Calcigenol (Sanofi–Aventis), Kalyamon (Janssen-Cilag), Ad-til (Altana Pharma).
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