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             Diazepam e  BenzodiazepínicosFarmacologia  básica – O  diazepam pertence ao grupo dos benzodiazepínicos que são de amplo emprego  clínico. Tem ação no sistema nervoso central, sistema límbico e neuromuscular,  sendo tranqüilizante, anticonvulsivante e miorelaxante. O diazepam é  rapidamente absorvido por via oral, alcançando pico plasmático em 1 hora e tem  duas fases de excreção, sendo a primeira com meia vida de 2 a 3 horas e a segunda,  prolongada, com meia vida de 2 a  8 dias. Metabólitos ativos, como o oxazepam, formam-se na metabolização do  diazepam, da qual participam o fígado e os rins, com excreção renal da  magnitude de 70% da dose utilizada. Todos os diazepínicos têm a mesma fórmula  química estrutural, sendo que modificações de alguns átomos podem favorecer  ação hipnótica como acontece com o midazolam, flumitrazepam e outros. São  utilizados por via oral ou injetável.
 Dosagem – As doses médias oscilam  entre 2,5 a  10mg/dia. Em situações especiais usam-se doses maiores sob vigilância médica.
 Indicações  – Ansiolítico. Sedativo e relaxante. Indutor do sono. Tem oportunidade no  tratamento do alcoolismo.
 Contra  Indicações, efeitos colaterais e interação medicamentosa – Dosagem excessiva,  hipersensibilidade, dependência, glaucoma de ângulo estreito e miastenia grave.
 Denominação  genérica – Diazepam, Bromazepam, Lorazepam Flumitrazepam (hipnótico) e Midazolam  (hipnótico).
 Comercialização  exemplificada – Lexotan  (Roche), Dienpax (Sanofi-Aventis), Valium (Roche), Lorax (Wyeth), Diazefast  (Sigma-Pharma), Ansilive (Libbs), Calmociteno (Medley), Diazepam (Uniao  Quimica, Ranbaxy), Dormonid – hipnótico (Roche), Rohypnol - hipnótico (Roche).
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