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         FenitoínaFarmacologia  básica - A  fenitóina é fenil-hidantoína, apresentando, como a maioria dos antiepiléticos,  o núcleo pentatônico, presente nas hidantoínas, nos barbitúricos e na  acetil-uréia. Tem meia vida de 7   a 42 horas. A fenitoína atua na permeabilidade da  membrana neural, através da bomba Na+K+ ATPase  facilitando a extrusão do sódio e incorporação celular do potássio. Liga-se à  albumina plasmática na magnitude de 70 a 95%, distribuindo-se amplamente pelos  tecidos. Fração pequena, da ordem de 5% é eliminada pela urina, sendo, o  restante metabolizado pelo fígado, com formação do metabólito parahidroxifenil,  que é inativo. É excretada inicialmente pela bile em seguida pela urina,  parcialmente ligada ao ácido glicurônico. É utilizada por via oral ou  injetável.
 Dosagem – A dose inicial para  adultos é de 3 a  4mg/kg/peso e a dose média de uso é de 100mg/dia, podendo ser superior. Doses  superiores a 300mg/dia não devem ser empregadas.
 Indicações  – Epilepsias  tipo grande mal, não sendo indicada na forma de ausência.
 Contra  Indicações, efeitos colaterais e interação medicamentosa – Pode ocasionar efeitos  cosméticos, como acne, hipertrofia gengival, hirsutismo e vultuosidade facial.  O tratamento prolongado está ligado à osteomalácia, neuropatia periférica e  degeneração cerebelar, com ataxia irreversível. Efeitos raros incluem  hipersensibilidade, alterações dermatológicas, hepatites, pseudolinfoma, lúpus  eritematoso e discinesias. As disfunções cognitivas na pessoa idosa costumam  ser menos intensas em relação à mesma ocorrência com a carbamazepina. Interage  com medicamentos, ressaltando-se a hopoprotrombinemia e tendência hemorrágica.
 Denominação  genérica – Fenitoína.
 Comercialização  exemplificada – Hidantal e Hidantal injetável (Sanofi-Aventis), Epelin (Pfizer), Unifenitoin  (União Química), Furp-Fenitoína (Furp).
 
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