Lamivudina
Farmacologia básica – É antiviral essencialmente utilizada na hepatite crônica pelo vírus B, sendo representada pelo análogo de nucleosídeo. Após 4 semanas de tratamento a negativação do DNA viral é da ordem de 95% no soro, com normalização das aminotransferases em 72% dos casos e melhora histológica em 67% dos pacientes. É uma droga bem tolerada de poucos efeitos colaterais, com ocorrência rara de pancreatite e acidose. Seu uso prolongado leva ao desenvolvimento de cepas virais resistentes em conseqüência a mutações do gene DNA polimerase do vírus B. É utilizada por via oral.
Dosagem – A lamivudina é utilizada na dosagem de 100 a 150mg/dia durante 4 semanas ou mais, conforme supervisão médica.
Indicações – Hepatite crônica B. (é utilizada também no tratamento de HIV em associação a outros antivirais).
Contra Indicações, efeitos colaterais e interação medicamentosa – A lamivudina só está indicada quando o diagnóstico estiver bem definido em relação à hepatite viral B em sua forma crônica, reconhecida pela biópsia hepática e pela caracterização dos antígenos do vírus no soro. É geralmente bem tolerada e demanda supervisão médica. Não apresenta basicamente contra indicações e tem sido utilizada
inclusive em cirrose hepática descompensada. O seu uso prolongado determina o aparecimento de vírus mutantes, geralmente após o sexto mês do uso da droga. Após 12 meses de tratamento, ao redor de 25% dos pacientes já mostram cepas mutantes com elevação dos títulos de DNA do vírus B e elevação das aminotransferases.
Denominação genérica – Lamivudina
Comercialização exemplificada – Epivir (GlaxoSmithkline).
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