LEPTINA:
O HORMÔNIO MAIS ESTUDADO NA PESQUISA MODERNA
SOBRE OBESIDADE
Conforme
assinalamos no primeiro número desta revista,
a leptina é um hormônio disponível
no tecido adiposo (ao que tudo indica produzido pelo
próprio adipócito), dependente do gen
OB e encontra-se elevada no sangue dos obesos.
A leptina é objeto atual dos estudos mais elaborados
e modernos referentes à obesidade.
A relação entre leptina, insulina,
tolerância à insulina, diabetes
e papel fisiológico da leptina em nível
do controle central da fome, são as facetas
mais investigadas.
As investigações de Echwold S. M. e
cols (1999) , desenvolvidas em 380 indivíduos
brancos, demonstra que os níveis séricos
de leptina estão elevados nos obesos e 3 vezes
mais elevados na mulher obesa do que no homem
(p < 0,00001).
A leptina vincula-se ao sistema nervoso central, à
regulação da insulina, havendo maior
resistência à insulina quando os níveis
de leptina são altos.
A administração intravenosa de leptina
em animais de experimentação, inclusive
primatas (macacos), não aumenta a ingestão
de alimentos. Quando, entretanto, a leptina é
injetada nos ventrículos cerebrais do macaco,
reduz em (40 a 50)% a ingestão alimentar.
A leptina inter relaciona-se, em nível cerebral,
com o peptídeo Y e com outros neurotransmissores
e hormônios, ligando-se aos mecanismos de fome
e saciedade, mecanismos estes que estão sendo
objeto de pesquisa atual.
Com o emagrecimento os níveis séricos
de leptina decrescem.
Responda às perguntas
6. O que se sabe sobre leptina e mecanismos centrais
de saciedade?
7. O que tem demonstrado os trabalhos atuais quando
se injeta leptina nos ventrículos cerebrais
do macaco?
8. A leptina eleva-se ou decresce durante o emagrecimento
no homem?
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