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Bulário Fugesp - Antimicrobianos e antibióticos
Claritromicina Farmacologia básica – A claritromicina é uma antibiótico do grupo dos macrolídeos, bacteriostáticos, que atua na estrutura ribossômica da bactéria inibindo a síntese protéica. Atua através do seu matabólito 14-hidroxi tendo boa atividade contra estreptococos, com exceção do enterococos, sendo eficaz para Legionella, Mycoplasma, Chlamydia trachomatis, Chlamydia pneumoniae, H. influenzae e M. catarrhalis. Tem ação na erradicação do H. pylori, quando em associação terapêutica. Tem ação contra microoganismos Gram-positivos e Gram-negativos aeróbios, incluindo Staphylococcus penumoniae, Staphylococcus aureus, Streptococcus pyogenes, Listeria monocytogenes e Neisseie gonorrhoeae. É utilizado por via oral. Doses – A dose habitual é da ordem de 500mg a 1g/dia. Indicações – Infecções sensíveis à clariromicina. Contra indicações, efeitos colaterais e interação medicamentosa – A claritromicina é uma macrolídeo essencialmente metabolizado pelo fígado, especialmente utilizando o sistema citrocromo P450 3A (CYP3A). As drogas que utilizam essa via de excreção hepática podem interagir com a eritromicina com elevação de seus efeitos farmacológicos. Particularmente importantes são as interações com anticoagulantes, como a varfarina. Outras drogas, como as estatinas, podem interagir com os macrolídeos. A claritromicina é excretada pelo leite materno, não sendo aconselhado seu uso nas lactantes. O seu uso na gravidez não está suficientemente definido. É importante que haja boa função renal durante o emprego da claritromicina. Denominação genérica – Claritromicina. Comercialização exemplificada – Klaricid (Abbott), Clamicin (Medley), Clabiosin (Biofarma), Claritromicina (EMS, Eurofarma, Neo Quimica, Mepha, Merck, Ranbaxy). | |
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