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Bulário Fugesp - Antimicrobianos e antibióticos
Eritromicina Farmacologia básica – A eritromicina é um antibiótico macrolídio que interfere na síntese protéica das bactérias, sendo bactericida. É utilizada amplamente como alternativa para antibióticos β-lactâmicos como a penicilina, especialmente nos indivíduos alérgicos à penicilina. É ativa para bactérias Gram-positivas incluindo-se estreptococcias e o pneumococos em infecções sistêmicas, sendo ativa para a estafilococcia em infecções cutâneas. É efetiva no tratamento da Legionella pneumoniae e no H. influenzae quer em infecções respiratórias, quer em otites médias. É utilizada como alternativa como tratamento de algumas doenças sexualmente transmissíveis como a gonorréia, sífilis e infecções por clamídia. Atua sobre algumas bactérias Gram-negativas e também em espécies não bacterianas como a C. trachomatis, micoplasma e certas espécies de riquésia. É usada essencialmente por via oral. Tem atuação no tratamento do eritrasma, na amebíase intestinal, na Bortedetella pertussis (coqueluche) e contra a Listeria monocytogenes. Dosagem – De 250mg a 2g/dia na dependência do diagnóstico e da idade. Indicações – Infecções sensíveis à eritromicina. Contra indicações, efeitos colaterais e interação medicamentosa – O estolato de eritromicina pode causar hepatite colestática, pouco freqüente. Interfere com a flora intestinal podendo relacionar-se com a colite pseudo-membranosa. Eleva os níveis séricos de teofilina e interfere na medicação anticoagulante e com os medicamentos metabolizados pelo sistema citocromo P450 do fígado. Denominação genérica – Eritromicina. Comercialização exemplificada – Ilosone (Valeant), Eritrex (Aché). | |
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