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Bulário Fugesp - Doenças Inflamatórias Intestinais Retocolite ulcerativa e Doença de Crohn
Sulfasalazina Farmacologia básica – A sulfasalazina é constituída por duas moléculas de ácido 5-amino-salicílico ligadas à sulfapiridina através da ligação azo. Ao nível do cólon, por ação bacteriana, libera-se ácido 5-amino-salicílico e sulfapiridina. As substâncias absorvidas passam pelo fígado durante a sua metabolização. Apresenta propriedades anti-inflamatórias com ação especificamente dirigida a determinadas moléstias. Pode ocasionar leucopenia e redução significativa da contagem de espermatozóides. Pode favorecer hemólise em pacientes portadores de deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase. É utilizada por via oral. Dosagem – Utilizam-se em média de 1 a 2gr/dia para o adulto. Indicações – A sulfasalazina é essencialmente empregada no tratamento da retocolite ulcerativa e na doença de Crohn, sendo utilizada também na artrite reumatóide, na artrite juvenil, na espondilite anquilosante associada ao antígeno HLA-B27 e na artrite psoriásica. Contra Indicações, efeitos colaterais e interação medicamentosa – A sulfasalazina é de modo geral bem tolerada, sendo passageiras eventuais queixas de dores de cabeça e/ou zumbidos. Pode ocasionar neutropenia que deve ser supervisionada pelo médico. Alterações das enzimas hepáticas podem ocorrer. Em certos casos determina redução na contagem de espermatozóides, efeito reversível com a retirada da droga. Não é contra indicada na amamentação, devendo ser afastada no período de concepção e na gravidez, embora não se tenha demonstrado efeito teratogênico. A sulfasalazina pode interferir na absorção do ácido fólico, sendo aconselhável suplementação do mesmo durante o uso do medicamento. Pode reduzir os níveis séricos de digoxina. Denominação genérica – Sulfasalazina. Comercialização exemplificada – Azulfin (Apsen), Salazoprin (EPF Millenium).
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