Pancreatina Farmacologia básica - Os extratos pancreáticos quer na forma de pó, quer em comprimidos são constituídos pelas principais enzimas pancreáticas como as lipases, as amilases e as proteases. São equivalentes à produção pancreática normal, indispensável à digestão, pois que o processo de digestão utiliza essas enzimas para absorção dos alimentos. Essa ação fisiológica representa a base de utilização farmacológica e implica-se na necessidade de reposição de tais enzimas, como classicamente acontece na pancreatite crônica com insuficiência pancreática. A pancreatina pode ser quantificada em gramas ou em unidades, devendo-se atentar para que as doses sejam adequadas. Em termos de pancreatina em gramas, como exemplificação, utilizam-se doses que variam de 3 a 12gr ou até mais, conforme grau de insuficiência pancreática. Este grau de insuficiência pode ser estimado pela perda de gordura fecal (esteatorréia), indicativa de insuficiência de lipase, enzima que digere os lipídios. É preciso calcular a equivalência entre unidades e gramas de pancreatina. É utilizada por via oral. Dosagem – São dependentes da forma de apresentação e de cada caso. A propósito da farmacologia básica, este aspecto já está comentado, podendo servir à orientação médica. Indicações – Insuficiência pancreática, esteatorréia, distúrbios digestivos que necessitem de suplementação de enzimas pancreáticas, principalmente a pancreatite crônica, podendo ter indicação em certas fases da pancreatite aguda. Em associação pode ser útil em certas dispepsias. Contra Indicações, efeitos colaterais e interação medicamentosa – Considerada a indicação correta, dependente do diagnóstico bem apurado, praticamente não há contra-indicação. Denominação genérica – Pancreatina. Comercialização exemplificada – Cotazym F (AKZO Nobel), Creon (Solvay Farma), Digeplus (Ache), Essen (Farmasa), Filogaster (Climax), Pankreoflat (Solvay Farma).
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