EDITORIAL
Este
terceiro número da Revista de Gastroenterologia
da FUGESP põe em foco assuntos interessantes.
De
fato, qual o significado do íleo terminal em
Gastroenterologia? Por que a maioria das doenças
do intestino delgado ocorrem mais freqüentemente
em suas porções iniciais em seu segmento
terminal, no íleo terminal? Será condensação
bacteriana nas proximidades do cólon? É
possível. O fato é que a Doença
de Crohn, tuberculose intestinal e carcinóides
ocorrem mais no íleo terminal.
A
importante temática da doença péptico-ulcerosa
foi abordada neste número de modo abrangente:
meditou-se sobre as etiologias que culminam em ulcerações
do tipo péptico, a saber: a participação
do "Helicobacter pylori", as lesões produzidas
pelos antiinflamatórios (AINES), os tumores
neuro-endócrinos e a recidiva de úlcera
em estômago operado. Esta última condição,
saliente-se, é cada vez mais rara, por força
da eficácia terapêutica que afastou, quase
de todo, as intervenções cirúrgicas
nas doenças pépticas.
No
presente número encontram-se imagens e a "Endoscopia
em Ação". É melhor começar
por vê-las e não se esqueça: "Faça
seu diagnóstico".
Até
a próxima vez.
Antonio
A. Laudanna
Professor Titular de Gastroenterologia da FMUSP
Presidente da FUGESP
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