Espirolactona Farmacologia básica – A espirolactona é um diurético que preserva potássio, atuando no néfron distal, onde a espirolactona antagoniza a aldosterona. Há inversão na excreção sódio/potássio, com preservação do potássio e eliminação do sódio. É usado por via oral. Dosagem – Utilizam-se 25, 50 ou 100mg conforme a indicação precisa de cada caso. O medicamento pode ser utilizado diariamente ou em administrações compatíveis com a variabilidade dos casos clínicos. Indicações – Hiperaldosteronismo secundário, como sucede na cirrose hepática e ascite de causa cirrótica. Como agente com preservação sérica do potássio. Cirrose hepática. Contra Indicações, efeitos colaterais e interação medicamentosa - A espirolactona é altamente utilizada nas hepatopatias crônicas com retenção de sódio, como sucede na cirrose hepática. O equilíbrio sódio/potássio deve ser monitorado para que o efeito natural do medicamento não venha a se constituir em contra indicação. Os cirróticos habitualmente têm boa tolerância à espirolactona que pode ser associada a outros diuréticos com os devidos cuidados que essa doença requer. A condição de encefalopatia constitui-se numa contra indicação de uso, como, aliás, sucede com os demais diuréticos. A espirolactona pode promover ginecomastia, que é freqüente nos cirróticos. Denominação genérica – Espirolactona Comercialização exemplificada – Aldactone (Pfizer). |