Acetato de medroxiprogesterona
Farmacologia básica – O acetato de medroxiprogesterona é um progestágeno utilizado em ginecologia inclusive como contraceptivo. Os progestágenos ocasionam supressão de gonadotrofina, inibem LH e bloqueiam a ovulação. Induzem atrofia das glândulas do endométrio, espessamento do muco cervical e diminuem a motilidade das trompas. É utilizado por via oral ou intramuscular.
Dosagem – Por via oral utilizam-se de 5 a 10mg/dia, com ajustes conforme a prescrição médica. De modo geral o primeiro dia de mestruação é considerado como o dia da primeira dose de uma série de 21 dias, com intervalos de 7 dias.  Quando se usa a forma depo, que contém 150mg/ml, são feitas aplicações intramusculares a cada 3 meses.
Indicações – Em endócrino-ginecopatias diversas e como contraceptivo.
Contra Indicações, efeitos colaterais e interação medicamentosa – Os progestágenos não podem ser utilizados senão quando o médico tenha afastado doenças ginecológicas, câncer do colo uterino ou do endométrio, gravidez, lactante ou outras condições mórbidas, inclusive hepatopatias e disfunções renais, metabólicas e hormonais. As avaliações ginecológicas como o Papanicolau, exame das mamas e outros recursos são obrigatórios. Os progestágenos podem causar tromboembolismos severos até mortais, desde tromboflebites a tromboses da circulação cerebral e da retina. Pacientes portadoras de hipertensão ou outros riscos que possam favorecer tromboses são afastadas do uso de progestágenos.
Denominação genérica – Acetato de medroxiprogesterona.
Comercialização exemplificada – Provera e Depo-Provera (Pfizer), Farlutal (Pfizer), Repogen Ciclo e Repogen Conti, Selecta (Libbs).