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GERD - ERRADICAR OU NÃO O HELICOBACTER PILORY NA ESOFAGITE DE REFLUXO?
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Revista de Gastroenterologia da Fugesp - GERD - ERRADICAR OU NÃO O HELICOBACTER PILORY NA ESOFAGITE DE REFLUXO?
Nov/Dez-2001

EDITORIAL

Fim de 2001!

Este é o último número da Revista de Gastroenterologia FUGESP deste ano.

Cumprimentamos todos os que nos acompanharam e, sensibilizados pelo transcendente significado do Natal, desejamos a todos Felicidades e Boas Festas.

Cumprimentamos também a Astra Zêneca, agradecendo o apoio que sempre tivemos e parabenizando-a mais uma vez pela síntese do esomeprazol, sucesso entre os PPis, como se registra na literatura médica mundial.

Este número aborda a questão do refluxo gastroesofágico com a crucial pergunta: deve-se ou não se deve erradicar o Helicobacter pylori dessa doença de incidência crescente? A erradicação do Helicobacter pylori não é tratamento do refluxo gastroesofágico (GERD), o que não quer dizer que não possa ser necessariamente erradicada a bactéria no GERD, dados os riscos que o Helicobacter pylori encerra de doenças pépticas, linfomas e câncer.

Não há qualquer comprovação que o GERD se agrave pela erradicação do Helicobacter pylori.

A questão de Nutrição nos é apresentada pelas doutoras Cláudia de Oliveira Marques e Esther Laudanna. O que é IMC ? Quais os sinais clínicos de desnutrição na pratica gastroenterológica? Esses temas são abordados com propriedade. O Gastroenterologista é da área da Nutrição, dos distúrbios metabólicos, da Desnutrição e da Obesidade.

O Dr. Cláudio Hashimoto, de reconhecida experiência, comenta o diagnóstico precoce do câncer do esôfago. Analisa a utilidade do lugol, quando adequadamente utilizado, como meio cromoendoscópico de revelar lesões precoces.

A imagem do número é de minha casuística pessoal. A paciente foi estudada na década de 80 e havia sido operada para combater a obesidade mórbida através de operação em que se deixava uma longa alça de delgado fora do trânsito intestinal. A continuidade do delgado permanecia muito mais curta, donde a má absorção e o emagrecimento. Essas operações (Payne e Scott) foram abandonadas pelas complicações que acarretavam. A paciente em questão foi reoperada, ocasião em que se obteve uma biópsia cirúrgica da porção do delgado que se ligava ao sigmóide: o delgado tomava características de cólon. As vilosidades do delgado se "achatavam", havendo proliferação de células caliciformes como nos mostra a figura. Esta revista não descuida de tirar das imagens as lições que contêm.

O diagnóstico do caso - "Faça seu Diagnóstico" - diz respeito às icterícias. Como sempre não discutimos esse diagnóstico para não lhe furtar, caro leitor, a sua oportunidade de acerto e de treino.

Até breve. Bom Natal e Feliz Ano.


Antonio A. Laudanna
Professor Titular de Gastroenterologia da FMUSP
Presidente da FUGESP

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