Digoxina
Farmacologia básica – A digoxina é um aminoglicosídeo cardiotônico e originariamente extraído de plantas do gênero Digitalis. É uma substância que aumenta a força contráctil do miocárdio, tendo, portanto, ação inotrópica positiva. Atua inibindo a bomba sódio-potássio da membrana, com aumento da concentração intracelular de sódio e cálcio, relacionando-se ao cálcio o aumento da força contráctil da fibra muscular. É metabolizada pelo fígado com excreção urinária. Pode promover intoxicação de modo que o controle médico ajustará as doses cardiotônicas necessárias e adequadas. O controle dos eletrólitos do sangue, particularmente do potássio, contribui para o bom emprego dos digitálicos. É utilizado por via oral, havendo digitálicos para emprego intravenoso.
Dosagem - A dosagem de manutenção média é de 0,1 a 0,25mg /dia. A digitalização, a prazo curto, requer dosagem controladamente maior.
Indicações – Insuficiência cardíaca.
Contra Indicações, efeitos colaterais e interação medicamentosa – A digitalização pode promover intoxicação por isso é sempre feita sob estreita supervisão médica. A intoxicação verdadeira manifesta-se por bradicardia, anorexia, náuseas, vômitos, fadiga e mais raramente diarréia. Tem expressão eletro-cardiográfica com depressão do segmento RT e alterações da onda T, que, particularmente na derivação DII inverte-se em concha. A interação medicamentosa importante relaciona-se ao equilíbrio hidro-eletrolítico, particularmente de potássio e sódio-potássio. Os pacientes digitalizados, freqüentemente tomam também diuréticos, que interferem no equilíbrio eletrolítico referido.
Denominação genérica – Digoxina.
Comercialização exemplificada – Digoxina (GlaxoSmithkline), Digoxina (Prati-Donaduzzi), Digobal (Baldacci), Lanitop (Evolabis). |