Ranitidina Farmacologia básica – A ranitidina contém o anel furano, em vez do anel imidazólico da histamina, sendo esta última forte estimulante da secreção gástrica. Sendo a ranitidina bloqueadora do receptor gástrico de histamina na célula parietal do estômago, é antagonista competitivo da histamina. Reduz a secreção gástrica em termos de volume e acidez, com eficiência duas vezes superior à cimetidina. É eliminada essencialmente pelos rins embora circule parcialmente pelo fígado (ciclo entero-hepático). É utilizada por via oral. Dosagem – No adulto utilizam-se 300mg /dia. A apresentação é feita em comprimidos de 150 e 300mg. A dose de 300mg pode ser usada à noite de uma só vez ou em duas administrações de 150mg, pela manhã e ao deitar. Indicações – A Ranitidina está indicada na esofagite de refluxo, nas úlceras pépticas gástricas e duodenais, nas dispepsias ulcerosas e nas gastrites secretoras e na síndrome de Zollinger-Ellison. Contra indicações, efeitos colaterais e interação medicamentosa – É substância bem tolerada, podendo, em baixa freqüência, ocasionar manifestações alérgicas essencialmente cutâneas. Não é freqüente a sua repercussão sobre as enzimas hepáticas, o que pode, entretanto ocorrer. São raras as possibilidades de leucopenia e agranulocitose, distúrbios da potência masculina e ginecomastia. Não utiliza o sistema P450 do fígado, não havendo interação medicamentosa por essa via metabólica, inclusive em relação à varfarina. Distúrbios neuropsíquicos e cefaléia, habitualmente não observados podem ocorrer. Denominação genérica – Cloridrato de Ranitidina. Comercialização exemplificada - Antak (GSK- GlaxoSmithKline), Cloridrato de Ranitidina (AB Farmoquímica, Cinfa, EMS, Eurofarma e Medley). |