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 Relativo ao programa inaugural apresentado em 24/07/2006 na TV Cultura
RELATIVO AO PROGRAMA INAUGURAL
APRESENTADO EM 24/07/2006 NA TV CULTURA
Prof. AA Laudanna
Prof. Adib Jatene
Dra. Esther Laudanna


Conceito de Médico de Família

O médico de família é o médico que atende a família, a quem a família consulta e pede orientação. Não está preso às minúcias das especialidades, tendo visão ampla da medicina, com possibilidade de resolver até 80% das doenças mais comuns. As escolas médicas, como comentou no programa o Prof. Adib Jatene, ex ministro da saúde, ainda não estão preparadas para a formação desse tipo de médico, cujo conhecimento é próximo da clínica geral, mas não exatamente igual. O médico de família dá coberturas às doenças mais comuns de pele, à prevenção do câncer ginecológico, inclusive de mama, atua na orientação dos problemas sociais, tipo alcoolismo e drogas, trata de hipertensão arterial, do diabetes, da osteoporose, da terceira idade, estando a par das vacinações do idoso e da criança.

O Professor Adib Jatene instalou o programa Médico de Família

Ao tempo em que foi ministro, o prof. Adib Jatene instalou esse programa que teve início em São Paulo em 1996 em Itaquera junto ao hospital Santa Marcelina. Criou-se a seguir um módulo com o INCOR, que passou atuar em Sapopemba e Vila Nova Cachoeirinha. O médico de família trabalha em equipe com enfermeiras e outros participantes, sendo decisivo o papel do agente comunitário. Esse tipo de médico, de especialidade renascente, ainda a ser bem configurada, teve etapas preliminares no nordeste do Brasil, existindo em outros países como Alemanha e Inglaterra. O agente comunitário é da região, conhece as famílias e faz interface entre a população a ser atendida e núcleo médico. Ainda há muito o que fazer sempre pela palavra do professor Adib Jatene, tendo-se dado cobertura a apenas 1/5 do que é necessário. O programa já é de sucesso indiscutível.

É preciso aculturar a população, vencendo-lhe a resistência

A população tem resistência ao médico de família, procurando sempre nos postos de saúde o médico especialista. Este aspecto foi amplamente comentado pela Dra. Esther Laudanna. Estabelecido, entretanto, o vínculo médico-paciente, no caso médico-família, os pacientes sentem-se de fato assistidos, seguros, encontrando nos postos o respaldo médico de que a população necessita.

Falta de leitos

Outro assunto posto em pauta no aludido programa foi a questão da falta de leitos hospitalares, para boa aplicação do programa. De fato, o médico de família, consegue cobrir 80% da demanda de saúde da população, mas necessita do respaldo de especialistas e estes, por sua vez, necessitam de leitos de retaguarda. O Prof. Jatene assinalou que São Paulo, com 39 distritos e quatro milhões de habitantes não possui leitos destinados ao programa Médico de Família.

 

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