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 Relativo ao Programa Apresentado em 14/08/2006 na Tv Cultura (Alimentação e Saúde)
RELATIVO AO PROGRAMA APRESENTADO EM 14/08/2006 NA TV CULTURA
(Alimentação e Saúde)
 

Dra. Esther Laudanna

Prof. AA Laudanna

Dra. Claudia PM de Oliveira

Dra. Esther Laudanna

Prof. AA Laudanna

Dra. Claudia PM de Oliveira

 
 
O que é saúde?
 
Saúde é o bem estar bio-psico-social, conforme definição da OMS (Organização Mundial da Sáude). Bio de vida, psico de psiquismo e social, do meio em que se vive. Desse equilíbrio resulta a saúde, comentou o Prof. Laudanna. A esse equilíbrio é fundamental o balanceamento alimentar, habitualmente dividido em 50% de hidratos de carbono e 50% (25/25) entre gorduras e proteínas. A alimentação deve ser variada e de todas as cores, como disse o professor, pois à variabilidade de cores em verduras e frutas correspondem outras vitaminas e sais minerais. É preciso pois comer de tudo, de modo variado, sem a falta de seus componentes e sem o excesso alimentar.
 
Açúcar branco e sal
 
O sal não deve ser abusado, embora tenhamos absoluta necessidade de sal. Comer com sal normal, não saqueando a saleira. O açúcar branco, que é geralmente representado pela sacarose, não é o mais desejado. É preferível hidratos de carbono que requeiram digestão mais lenta, como a batata, o macarrão, o arroz, etc. As gorduras são alimentos ricos em calorias, sendo que 1g de caloria oferece 9kcl. Evitar as gorduras saturadas dando preferência às polinsaturadas. Gordura boa é a chamada ômega 3. Os açúcares originam gorduras também, por isso que o açúcar engorda. As proteínas, além de liberar energia, formam a própria estrutura do nosso corpo e dos músculos. O abuso de sal favorece a hipertensão arterial e relaciona-se com o câncer do estômago.
 
Erros alimentares
 
Falta de fibras ou excesso de fibras, abuso de refrigerantes, de frituras, de comidas “prontas”, são exemplos de erros alimentares, apreciou a Dra. Esther Laudanna. Os hidratos de carbono tanto quanto mais naturais, melhor fazem à saúde. Os grãos “beneficiados” não são os melhores. São preferíveis o arroz integral ou semi-integral; as raízes são ricas em bons hidratos de carbono. Exemplo de grão excelente é o feijão próprio da comida brasileira. A carne vermelha não deve ser abusada, não devendo exceder o seu uso a 3 vezes por semana. Nessa mesma semana devem ser intercaladas carnes brancas e carne de peixe. A camada cinza de nossos peixes é que contém a gordura ômega 3, de relevante importância para a saúde. As denominadas gorduras trans ou hidrogenadas, não são convenientes. A Dra. Esther Laudanna referiu-se ainda aos derivados do leite, tal como o próprio leite, queijos e iogurtes, salientando a importância do cálcio presente nesses alimentos, pois o cálcio é vital para todos e é fundamental na formação dos ossos.
 
Os falados anti-oxidantes
 
Os anti-oxidantes são radicais químicos, chamados radicais livres, que promovem lesão dos tecidos. Os tecidos são formados por células. Atingem prejudicialmente as próprias células, comentou a Dra. Claúdia Pinto Marques de Oliveira. Os anti-oxidantes, presentes nos alimentos, bloqueiam a ação nociva desses radicais livres. Estão presentes nas verduras, na frutas e inclusive no vinho. Esse oferta alimentar dá suprimento de vitaminas C, vitamina E, beta-caroteno, entre os principais anti-oxidantes. No vinho existem os flavonóides que são anti-oxidantes. Esse efeito favorável do vinho está também presente no suco de uva, não havendo porque exceder do vinho, que traz álcool se o suco de uva também tem flavonóides. Para pessoas controladas é admissível um cálice de vinho e não mais, nas refeições.
 
A dieta do Mediterrâneo
 
É dieta dos povos do Mediterrâneo, tais como Itália, Grécia, Portugal e Espanha. Esse dieta marca a estrutura saudável desses povos, que se alimentam de peixes como carne principal, de cereais integrais, de amêndoas, nozes e castanhas, de vinho e de azeite de oliva. A correspondência dessa dieta para a dieta brasileira comentou a Dra. Cláudia, é fácil: peixes temos a vontade e também dispomos de grãos preciosos, de castanha do Pará, entre outros. O azeite de oliva, no seu natural (não na fritura), tem equivalentes de gordura no óleo de girassol, de canola e de milho. Nesses óleos existem gorduras monossaturadas. No que diz respeito aos peixes comentou a Dra. Cláudia inclusive na sardinha, são ricos em gorduras boas para a saúde, tipo ômega 3.
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