EDITORIAL
Excelente e atual esta publicação de nossa Revista
de Hepatologia FUGESP, em seu 5º número.
A Dra. Suzane Kioko Ono-Nita, que foi residente
do HC FMUSP, permaneceu 5 anos na Universidade de Tokyo, onde conquistou
Ph.D. e foi vencedora do Prêmio Sheyla Sherlok, só outorgado a 25 pesquisadores
no mundo!
A Dra. Suzane fala-nos sobre o tratamento da
hepatite B que, como relata, ocasiona 1,2 milhões de mortes por ano.
Considera a possibilidade terapêutica do interferon,
passando a seguir a analisar a lamivudina e as novas drogas que se encontram
em fase de observação clinica. Refere-se ao famciclovir, adefovir, entecavir
e emtricitabine.
A lamivudina já tem posição assentada no uso
clínico, promovendo normalização da ALT e melhora da condição histológica
em aproximadamente 70% dos casos com reativação crescente da ação viral
e aparecimento de mutantes do vírus B. As novas drogas e a combinação
das mesmas constituem a nova luta terapêutica contra os vírus mutantes.
O diagnóstico diferencial das icterícias é tema
gastroenterológico de substancial importância e ocupa grande extensão
da Hepatologia. A Dra. Cláudia P. M. de Oliveira, colaboradora
competente da FUGESP e pesquisadora da FMUSP, encara o assunto com adequação
e experiência, dando proveito a todos nós.
O Caso Clínico e a Imagem do Número não devem
ser comentados, pois, se assim se fizesse, perderiam a própria finalidade
de motivar interesse, curiosidade científica, meditação e treino clínico.
Entre na revista, caro leitor, e até a próxima
vez.