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Carbonato de lítio
Farmacologia básica – O lítio tem ação neuropsíquica comprovada experimentalmente em amplo uso clínico. Sua atuação nos sistema nervoso central está ligada o metabolismo do inositol na célula nervosa, agindo diretamente nos neurônios, de modo não inteiramente conhecido.
Dosagem – A dose média utilizada é de 1500 a 1800mg/dia de carbonato de lítio, dose essa que geralmente mantém os níveis terapêuticos séricos que estão compreendidos entre 0,5 a 1,4mEq/L, sendo que a monitorização sérica do lítio é obrigatória durante o seu uso.
Indicações – A principal indicação terapêutica do lítio é a psicose maníaco-depressiva, principalmente quando predominam os sintomas maníacos. Pode ser combinado com antipsicóticos no tratamento da esquizofrenia e em associação com antidepressivos em casos de depressão incontrolável.
Contra Indicações, efeitos colaterais e interação medicamentosa – Entre os efeitos adversos salienta-se repercussão sobre a tiróide, que ocorre em 20% dos casos, podendo chegar ao hipotiroidismo e a formação de bócio, que são reversíveis com o tratamento adequado. O lítio pode interagir com hormônio antidiurético no néfron distal. É interativo também com a clortiazida que lhe eleva a ação biológica, enquanto que, sem se saber a razão, isso não acontece com a furasemida. De modo comparável interage com anti-inflamatórios não esteróides, com exceção do buprofeno. Existe intoxicação pelo lítio com sintomas gastrointestinais, diarréias, vômitos e irritabilidade.
Denominação genérica – Carbonato de lítio.
Comercialização exemplificada – Carbolitium e Carbolitium CR (Eufofarma), Carbolim (Arrow).

 
Veja também:

- Carbonato de lítio
- Clorpromazina
- Haloperidol e Haloperidol decanoato
- Diazepam e Benzodiazepínicos
- Periciazina

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