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 Esquistossomose

ESQUISTOSSOMOSE

 
 
 EsquistossomoseS. mansoni –Apud S. Pessoa – Arquivo FUGESP.
A esquistossomose é uma parasitose potencialmente grave que compromete o intestino e o fígado e pode provocar ascite (barriga d’água), vômitos de sangue, alterações intestinais com perda de sangue pelas fezes, e leva à morte se não tratada. Atualmente, tratada em tempo, a esquistossomose tem cura completa. Ao lado vemos o Schistosoma mansoni . O verme adulto masculino tem o comprimento médio de 12mm e a fêmea de 14mm. O macho tem um sulco onde carrega a fêmea como mostra a flecha na figura (canal ginecófaro). A esquistossomose é encontrada na África, nas Américas e na Ásia. É também denominada de bilharziose. Atinge fortemente o nordeste brasileiro.
 
EsquistossomoseA foto ao lado mostra um jovem portador de esquistossomose com ascite, popularmente denominada barriga d’água (Apud João Alves Meira. Tese – arquivo FUGESP). O parasita localiza-se nas veias que drenam sangue para o fígado, sendo a principal, a veia porta. Ao conjunto dessas veias denomina-se sistema porta. O homem elimina ovos do parasita pelas fezes e desses ovos saem os chamados miracídios que se desenvolvem nos caramujos de lagoas e rios das áreas endêmicas. Desse caramujo libertam-se as chamadas cercárias que penetram na pele do homem que se banha nessas lagoas ou rios, principalmente no nordeste brasileiro. A penetração das cercárias promove uma coceira, donde a denominação popular de lagoas de coceira.
Esquistossomose A figura ao lado adaptada de S. Pessoa mostra as áreas de maior prevalência de esquistossomose no Brasil (arquivo FUGESP). O caramujo transmissor, que é o hospedeiro intermediário, habita lagoas e rios no nosso nordeste. O caramujo referido pertence à família dos caramujos denominados planorbídeos que compreende vários gêneros e espécies, sendo freqüente entre nós a espécie Australorbis glabratus.
EsquistossomoseTriatoma infestans (Apud Samuel Pessoa – 1951) 
A foto ao lado é uma microfotografia do ovo do Schistosoma mansoni (600 x), reproduzida de S. Pessoa - 1952 (arquivo FUGESP). Esses ovos contaminam o solo e a água. Deles se originam os miracídios que atingem o planorbídeo (caramujos), dos quais se libertam as cercárias, que nadam e penetram na pele humana.
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